Muitos cursos presenciais tiveram que se adaptar nesta pandemia para oferecer aulas online e continuar funcionando durante a quarentena. Foi o caso dos projetos que oferecem ensino de idiomas com professores refugiados.

Um deles, além de alugar notebooks e ferramentas de vídeo-aula, até mudou de nome e de identidade visual nesse período. A escola Mente Aberta, criada em 2015 pela ONG Adus (que atua com refugiados em várias frentes), agora se chama Unno.

Segundo a coordenadora, Cleita Fernandes, o nome foi escolhido por seu significado —vem do latim ‘unus’, que quer dizer ‘um’, ‘unido’, ‘conectado’.

Constituída como uma empresa social, a Unno ofereceu treinamento específico para que os professores adaptem suas aulas ao ambiente virtual. Antes de entrar para o quadro docente, eles já haviam recebido capacitação com coordenadores pedagógicos para aplicar a metodologia do curso, que valoriza os conhecimentos do país de origem do imigrante. 

As opções de idiomas são inglês, francês e espanhol. Entre os 28 profissionais que ministram as aulas, há imigrantes da Venezuela, República Democrática do Congo, Nigéria e Camarões.

As inscrições para os cursos regulares, que neste momento são 100% virtuais, vão até dia 20 de agosto. O curso começa dois dias depois. Também há opções de aulas particulares.

Conheça aqui  outras escolas de idiomas com professores refugiados (o post foi escrito antes da pandemia, mas a maioria oferece aulas online neste momento).

Unno – escola de idiomas com professores refugiados: www.unno.org.br