Babel paulistana https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br Guia de cultura imigrante em São Paulo Mon, 06 Dec 2021 21:37:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça refugiados que fazem comida por encomenda para Natal e Ano-Novo https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/12/18/refugiados-fazem-comida-por-encomenda-para-natal-e-ano-novo-conheca-8/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/12/18/refugiados-fazem-comida-por-encomenda-para-natal-e-ano-novo-conheca-8/#respond Wed, 18 Dec 2019 15:31:44 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/razancomidaarabe-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=139 Pastinhas sírias ou pãezinhos paquistaneses para as entradas da ceia de Natal? Torta venezuelana de sobremesa? Finger food peruana para a festa de Ano-Novo? Quem quiser variar o cardápio das festas de fim de ano pode encomendar comida de alguns dos muitos refugiados e imigrantes que recorreram à culinária para recomeçar a vida no Brasil. Veja oito opções em São Paulo.

Razan Comida Árabe

Kibe recheado (Foto: Divulgação/Razan Comida Árabe)

No Brasil desde 2014, a síria Razan Suliman faz por encomenda salgados, pastas como homus e coalhada e pratos como a carne no molho de coalhada e o arroz com carne, berinjela e amêndoas. O cardápio também tem os tradicionais doces sírios, como o ninho de nozes e de pistache.

facebook.com/razancomidaarabe/
Tel. (11) 99880-8496 

Hallaca Yo

A venezuelana Carmen Lopez com as hallacas (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

A venezuelana Carmen Lopez se especializou em um prato de Natal venezuelano, a hallaca: massa de milho recheada e envolta em folhas de bananeira que pode vir com vários recheios (frango, porco, carne vermelha, verduras, abacate, queijo etc.). Ela também faz por encomenda outro quitute natalino de seu país, o pan de jamón —pão recheado de presunto, passas e azeitonas.

facebook.com/hallacayo.comida
(11) 98768-7893

Omaysh Comida do Paquistão

Pratos paquistaneses do Omaysh (Foto: Divulgação)

No Brasil desde 2016, a paquistanesa Ayesha Saeed vende por encomenda pratos da culinária de seu país e da Índia. Entre as opções, samosa de legumes (espécie de pastel típico) com molhos orientais, pães paquistaneses assados na hora e carne de boi, frango ou carneiro lentamente cozida com ossobuco em especiarias. Há pratos pouco ou nada apimentados e opções para veganos e vegetarianos, como o veg curry.

instagram.com/comidadopaquistao/
(11) 94299-4130

Limar Comida Árabe

Os sírios Omar Suleibi e Kenanh Neimi, que fazem pratos por encomenda (Ronny Santos/Folhapress)

O negócio foi batizado com o nome da filha do sírio Omar Suleibi, que é de Damasco e está no Brasil há cinco anos. Entre as opções do cardápio, há clássicos como tabule, esfihas, kibe cru e kafta, além de sanduíches, sopa de lentilhas e o Limar Prato Especial, feito com frango e vegetais.

instagram.com/limarcomidaarabe/
(11) 94897-4258

Cena

Ceviche feito pelo peruano Victor Lopez (Foto: Divulgação)

A celebrada culinária peruana pode ser encomendada do cozinheiro Victor Lopez, que vive no Brasil desde 2014. Entre as opções, na forma de pratos ou finger food, há ceviche clássico ou vegetariano (de beterraba, pepino e avocado), salada de três quinoas com tangerina e causa com tartar de peixe do dia com maionese de ervas frescas. Ele também trabalha como personal chef e oferece vale-aulas de culinária como presente.

facebook.com/cenacozinha/
instagram.com/
cenacozinha
Tel. (11) 97572-5421

Tentaciones da Venezuela

O pan de jamón (pão de presunto) é típico do Natal venezuelano (Foto: Divulgação/Tentaciones da Venezuela)

Moradora de São Caetano, a venezuelana Yilmari de Perdomo faz pratos típicos como pernil ou frango temperado, pão de presunto, hallacas (massa de milho recheada) e salada de frango com batata, maçã e cenoura. De sobremesa, torta negra de Natal (feita com castanhas, uísque e frutas cristalizadas) e doce de papaia verde.

facebook.com/tentacionesdavenezuela/
Tel.
(11) 94932-7060

Talal Culinária Síria

Comidas feitas por Talal Al Tinawi (Foto: Divulgação)

A família do sírio Talal Al Tinawi, que já teve um restaurante na zona sul, hoje trabalha com comida para entrega e almoços e jantares organizados em sua casa. Os pratos podem ser encomendados separadamente ou em pacotes com um preço fechado por pessoa. Salgados como esfiha e kibe vêm também na versão mini.

facebook.com/talalculinariasiria
instagram.com/talal_culinaria_siria/

Tel. (11) 96622-1305

Nossa Janela

Arepa, feita com milho, é típica da Venezuela (Foto: Karime Xavier/Folhapress)

Os venezuelanos Carlos Escalona e Marifer Vargas fazem sanduíches orgânicos, arepas (discos de farinha de milho recheados) e outros pratos para eventos e por encomenda. Para o Natal, oferecem o pan de jamón (pão de presunto) e a torta negra, dois quitutes típicos desta época do ano em seu país.

facebook.com/nossajanelasp/
instagram.com/nossajanelasp/
(Tel. (11) 94646-9511 

 

]]>
0
O que é chicha morada, receita peruana que mais bombou nas buscas do Google no Brasil https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/12/12/o-que-e-chicha-morada-receita-peruana-que-bombou-nas-buscas-do-google-no-brasil/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/12/12/o-que-e-chicha-morada-receita-peruana-que-bombou-nas-buscas-do-google-no-brasil/#respond Thu, 12 Dec 2019 13:55:25 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/d83f66326c5a1bea84f1605a5349ffa5bbabef3532ed5c021b9840e5556257b7_5df16509d8e6f_Easy-Resize.com_-1-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=125 O Google divulgou nesta quarta (11) os termos que mais bombaram nas buscas no Brasil em 2019, e um deles surpreendeu muita gente: a lista das receitas é encabeçada pela chicha morada, bebida peruana pouco conhecida por aqui e feita com um ingrediente superdifícil de encontrar. Ficou à frente de clássicos nacionais como o fricassê de frango e o geladinho gourmet.

Como sempre, o Twitter reagiu, intrigado, e também trouxe a resposta. Alguns internautas sugeriam que o responsável pelo interesse súbito é o quadro “Quem quer ser um milionário?”, do programa de Luciano Huck, na Rede Globo, que em 13 de julho apresentou essa pergunta a uma participante —ela errou a resposta, perdendo dezenas de milhares de reais e dando adeus ao sonho de comemorar as bodas de ouro em Paris. 

De fato, a data do programa coincide com um aumento expressivo de buscas do termo, segundo informações do Google, que registrou um pico naquela semana. Importante dizer que a lista divulgada não é dos termos mais buscados do ano, mas dos que mais tiveram aumento de 2018 para 2019.

Conversei com o peruano Victor López, que vive em São Paulo desde 2014, para saber mais sobre a chicha. Ele é cozinheiro e dono da Cena Cozinha, empresa de personal chef, workshops e comida por encomenda para eventos privados e corporativos.

“De todos os meus clientes brasileiros nestes anos, acho que três conheciam e pediram que eu incluísse a chicha morada no menu”, contou, também surpreso com a alta nas buscas. 

Já no Peru a chicha é megapopular. “Todo mundo consome, a qualquer hora do dia, com qualquer tipo de comida. É uma bebida muito refrescante”, afirma Victor. 

A chicha é feita com um milho roxo típico da região andina (“morado” significa “roxo” em espanhol). Em São Paulo, não é fácil de ser encontrado, mas pode-se tentar nos comércios de imigrantes bolivianos na rua Coimbra, no Brás, e na praça Kantuta. 

Existe também uma versão em pó, industrializada —mas não é a mesma coisa, obviamente.  

Para fazer a chicha morada, ferve-se o milho roxo com cravo e canela (foto: Adobe Stock)

A receita básica é simples: Ferva água com cravo e canela em uma panela grande e coloque o milho roxo (três para cada litro, em média). Após cerca de meia hora ou quando os grãos de milho estiverem se abrindo, tire do fogo. Coe, acrescente gotas de limão e leve à geladeira. Adoce a gosto (com açúcar, adoçante ou mel). Sirva gelado. 

É comum fazer variações com frutas. Podem ser acrescentadas maçã, pêssego, maracujá, casca de abacaxi ou laranja à água da fervura. Depois, bata no liquidificador as frutas com um pouco da chicha, coe e acrescente à bebida. 

As receitas com mais alta nas buscas do Google em 2019

1-Chicha morada

2-Fricassê de frango

3-Bacalhau no forno

4-Geladinho gourmet

5-Bolo de laranja

]]>
0
Cantora peruana faz shows em bar palestino e em espaço intimista de SP https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/12/10/cantora-peruana-faz-shows-em-bar-palestino-e-espaco-intimista-em-sp/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/12/10/cantora-peruana-faz-shows-em-bar-palestino-e-espaco-intimista-em-sp/#respond Tue, 10 Dec 2019 19:44:24 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2019/12/martha2_Easy-Resize.com_-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=108 Conheci a peruana Martha Galdos durante uma entrevista na semana passada, na casa de vila charmosíssima onde ela mora no bairro de Perdizes (zona oeste). O português autodidata que aprendeu durante um intercâmbio nos EUA, a música das novelas brasileiras, a voz de Elis Regina, o ritmo de Jorge Ben, tudo isso a atraiu no Brasil e acabou levando-a se mudar para São Paulo, há um ano. 

Martha —que tem um disco de releituras, “Respiraré” (2016)— canta em espanhol e português composições próprias e de outros autores, misturando influências andinas, africanas e amazônicas do Peru, jazz e música brasileira.

Desse mix saiu uma releitura em “festejo” (ritmo peruano) de “Upa, Neguinho”, de Edu Lobo, e uma versão em português de “Negra Presuntuosa”, de Andrés Soto —que ela cantou durante a entrevista, com sua voz doce e com matizes agudos.

Nesta semana, ela emenda dois shows em São Paulo: um na quarta (11), às 21h, no Al Janiah, animado bar palestino no Bixiga, e outro na sexta (13), às 20h30, no pequeno Espaço91, na Vila Romana.

Na primeira apresentação, “Desde Peru”, Martha cantará junto com três músicos peruanos e um brasileiro.

O segundo show será mais intimista, com piano e voz, o primeiro dela nesses moldes no Brasil. Estará acompanhada do músico venezuelano César Aranguibel, e do cantor paulistano Renato Braz, que fará participação especial. O repertório incluirá canções do Chile, Argentina e Venezuela, como Volver a los 17 (Violeta Parra) e Pajarillo Verde (Cecilia Todd).

Al Janiah (r. Rui Barbosa, 269, Bela Vista, São Paulo). Qua. (11), às 21h. R$ 10

Espaço91 (Vila Romana, endereço fornecido mediante reserva  http://espaco91.businesscatalyst.com/contato.html). Sex. (13), às 20h30.  R$ 25 (antecipado) e R$ 30 (porta)

]]>
0
Ibirapuera terá ‘restaurante do mundo’ com comidas de 6 países https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/11/22/ibirapuera-tera-restaurante-do-mundo-com-comida-de-6-paises/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2019/11/22/ibirapuera-tera-restaurante-do-mundo-com-comida-de-6-paises/#respond Fri, 22 Nov 2019 13:42:14 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2019/11/Margarita-Sandwich_RestauranteMundo-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=59 Um “restaurante do mundo” com comida de seis países vai funcionar neste fim de semana no prédio da Bienal, no parque Ibirapuera.

Dez chefs imigrantes que vivem aqui e são de Uganda, Colômbia, México, Peru, Venezuela e Síriavenderão pratos típicos de seus países na Virada da Virada, evento das ONGs Graac e Turma do Bem que promoverá o voluntariado.

Eles estarão no mezanino do prédio, onde o acesso será aberto ao público e gratuito.

Haverá também apresentação de artistas imigrantes: a música haitiana de Charles Obas, o design africano do congolês Duchelier Mahonza, a dança colombiana de Maricela Cardona, o alaúde sírio de Rajana Olba, além de shows de música ou dança da Venezuela, Bolívia, Congo e África do Sul.

Para quem comprar ingresso para as palestras do evento, uma delas será com Maha Mamo, que chegou ao Brasil como apátrida e falará sobre como é viver por anos sem uma nacionalidade hoje, ela tem a cidadania brasileira.

Restaurante do Mundo na Virada da Virada. Fundação Bienal (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n). Sáb. (23) e dom. (24), das 9h às 22h. Grátis. www.viradadavirada.com.br 

]]>
0