Babel paulistana https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br Guia de cultura imigrante em São Paulo Mon, 06 Dec 2021 21:37:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Novo endereço do blog Babel Paulistana https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/12/06/despedida/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/12/06/despedida/#respond Mon, 06 Dec 2021 21:26:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=395 Caro leitor,

Este blog continua na Folha, mas, agora, em um novo endereço. Acesse folha.com/babelpaulistana para continuar lendo as dicas de programação cultural imigrante do Babel Paulistana.

Os textos já publicados permanecerão neste espaço para serem lidos e relidos.

Clique a seguir para ler o novo texto no blog: Congolesa ensina receita típica em oficina dentro de ocupação em SP

Nos vemos lá!

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Filha de gregos, arquiteta guia tour pelo Bom Retiro gastronômico e histórico https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/11/24/arquiteta-filha-de-gregos-guia-tour-pelo-bom-retiro-gastronomico-e-historico/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/11/24/arquiteta-filha-de-gregos-guia-tour-pelo-bom-retiro-gastronomico-e-historico/#respond Wed, 24 Nov 2021 16:13:28 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/WhatsApp-Image-2021-11-22-at-12.24.23-3-300x215.jpeg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=378 Arquiteta com pós-doutorado na USP, Stamatia Koulioumba pesquisa há anos a história e os edifícios do Bom Retiro. Para além da questão técnica, porém, ela tem uma relação pessoal com seu objeto de estudo: filha de gregos, nasceu, foi criada e ainda vive no bairro conformado por diversas comunidades imigrantes no centro de São Paulo, onde conhece alguns comerciantes e moradores desde sua infância. 

Dona de uma agência de tours especializados chamada Sob Olhares SP, Stamatia juntou essas duas experiências para criar o roteiro Bom Retiro Arquitetônico e Gastronômico, no qual leva visitantes para conhecer ruas, edifícios e comércios icônicos da região.

Miki e Davi, donos da doceria Burikita, no Bom Retiro (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

O passeio a pé dura cerca de três horas e é guiado por informações históricas, arquitetônicas e culturais. Entre os pontos de parada, estão uma doceria iugoslava, uma igreja centenária, um centro cultural judaico, um restaurante grego, um café premiado, um mercado coreano e uma antiga vila operária que hoje é habitada por imigrantes latino-americanos.

 

Colégio de Santa Inês, no Bom Retiro (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

Enquanto guia os visitantes, Stamatia é cumprimentada por conhecidos na rua –um deles brinca que ela é praticamente uma “embaixadora” do bairro.

O próximo tour será neste sábado (27), às 14h, e custa R$ 50 por pessoa.

Inscrições pelo email kouli@uol.com.br ou via direct no Instagram @sobolharessp.

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Com atores angolanos, peça ‘Apátridas’ aborda situação de pessoas sem nacionalidade https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/11/03/com-atores-angolanos-peca-apatridas-aborda-situacao-de-pessoas-sem-nacionalidade/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/11/03/com-atores-angolanos-peca-apatridas-aborda-situacao-de-pessoas-sem-nacionalidade/#respond Wed, 03 Nov 2021 22:02:10 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/51627605130_d70c162910_k-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=370 Milhões de pessoas no mundo não têm sua nacionalidade reconhecida por nenhum país –mais precisamente, 12 milhões, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Essa situação de não pertencimento e de falta de referências identitárias é o ponto de partida do espetáculo “Apátridas”, que estreia nesta sexta-feira (5) no teatro Arthur Azevedo, em São Paulo, com entrada gratuita.

A montagem da Companhia Nova de Teatro cria conexões de personagens da mitologia grega com as realidades brasileira e mundial, deslocando-as para as zonas de conflitos e rotas de peregrinação migratória. 

Com direção de Lenerson Polonini e dramaturgia de Carina Casuscelli, que também está em cena ao lado de Jacqueline Durans, Kalahary e Sanene, a peça é estruturada em quatro solos que se interconectam.

O elenco tem dois imigrantes: os angolanos Miguel Kalahary e Isidro Sanene. Kalahary interpreta o semideus Hércules, caracterizado como um africano que capitaneia a travessia em uma embarcação precária junto com seus compatriotas, e Sanene vive um Prometeu negro, que tenta atravessar a fronteira de forma irregular, portando uma mochila com passaportes falsos para ajudar outros compatriotas a fugir da guerra. 

Os atores Miguel Kalahary e Isidro Sanene, angolanos que vivem em São Paulo (Foto: Antônio Simas Barbosa)

As outras duas personagens são Kassandra, que representa os povos indígenas e prevê a destruição do seu povo e das florestas, e Hécuba, rainha que se encontra na condição de refugiada, em meio à Amazônia devastada.

Fundada em 2001, a Companhia Nova de Teatro aborda com frequência a temática da migração e do refúgio em seus espetáculos. Em 2011, “Caminos Invisibles… La Partida” narrou a trajetória de sul-americanos que chegam a São Paulo em busca de uma vida melhor, com a participação de atores bolivianos. Em 2016, estreou “Barulho D’Água“, que trouxe ao palco o drama dos imigrantes que atravessam o mar Mediterrâneo. 

Apátridas. De 5 a 28.nov, sex. e sáb. às 21h e dom. às 19h, no Teatro Arthur Azevedo:  av. Paes de Barros, 955, Mooca, São Paulo. Tel.  (11) 2604-5558. Ingressos gratuitos (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria). Recomendado para maiores de 16 anos. www.cianovadeteatro.com. @cianovadeteatro

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Refugiados da Síria e do Congo vendem comida e artesanato em feira no metrô Santa Cruz https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/10/04/refugiados-vendem-comida-siria-e-tecidos-africanos-em-feira-no-metro-santa-cruz/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/10/04/refugiados-vendem-comida-siria-e-tecidos-africanos-em-feira-no-metro-santa-cruz/#respond Mon, 04 Oct 2021 20:31:38 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/2ca6177bf0f83f4b81cb09f1761a5453064cffa8854764c3ad883be090ff8442_60776504a437d_Easy-Resize.com_-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=352 Doces e salgados sírios, perfumes e artesanato árabes, tecidos africanos. Estes produtos estão à venda ao longo desta semana na Feira Cultural de Refugiados, na praça da estação do metrô Santa Cruz. 

A congolesa Prudence Kalambay e os sírios Hasan Albadoi e Anas Obaid são os refugiados que mostrarão seus produtos na feira, organizada pelo Instituto Adus, que atende imigrantes em São Paulo desde 2010, com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela Linha 5-Lilás de metrô.

A  Feira Cultural de Refugiados vai até sexta-feira (8), das 10h às 16h. 

Feira Cultural de Refugiados: praça da Estação Santa Cruz de metrô; até 8.out

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Exposição fotográfica mostra dança e fé de bolivianos em SP https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/09/14/exposicao-fotografica-registra-danca-e-fe-de-bolivianos-em-sp/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/09/14/exposicao-fotografica-registra-danca-e-fe-de-bolivianos-em-sp/#respond Tue, 14 Sep 2021 10:00:48 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/7_Easy-Resize.com_-300x215.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=344 O trabalho, a festa, a religiosidade: esses três aspectos centrais na vida da comunidade boliviana em São Paulo estão reunidos e representados visualmente em uma exposição no Centro Cultural da Penha –bairro da zona leste onde moram muitos imigrantes dessa nacionalidade.

A mostra “A migração boliviana em São Paulo/Brasil” traz 20 fotografias de autoria do sociólogo e fotojornalista Eduardo Schwartzberg, ele próprio um imigrante boliviano que mora na cidade. As fotos são parte da dissertação de mestrado defendida por Schwartzberg pelo programa de estudos culturais da USP. 

Segundo ele, a exposição representa a forte religiosidade dos bolivianos, tanto em relação à fé católica quanto a costumes dos povos tradicionais. “Na Bolívia existe a tradição que vem do processo colonial, mas ao mesmo tempo a maioria das pessoas tem uma ascendência indígena muito forte. E essa mistura é trazida também para o Brasil.”

Foto da exposição de Eduardo Schwartzberg no Centro Cultural da Penha

Muitas imagens representam os grupos de morenada, dança típica bastante ligada ao status dentro da comunidade. “Para dançar, tem que pertencer a fraternidades, comprar vestimentas caras, dar contribuições. É a dança dos donos das oficinas de cultura, não dos operários”, explica Schwartzberg.

O curador afirma que essas estratégias de reconhecimento social por meio da dança que hoje são usadas pelos imigrantes já aconteciam nas décadas de 1930, 1940 e 1950 dentro da Bolívia, com os camponeses que chegavam à cidade de La Paz e sofriam discriminação. 

Foto da exposição de Eduardo Schwartzberg no Centro Cultural da Penha

Mas não é só o aspecto econômico que está envolvido. A festa também é uma expressão da religiosidade. “Os bolivianos demonstram sua fé dançando”, completa.

A exposição vai até 11 de novembro, com entrada gratuita e lotação reduzida de até 15 pessoas por vez.

A migração boliviana em São Paulo/Brasil. Centro Cultural Penha. Largo do Rosário, 20, Penha de França, São Paulo. www.instagram.com/ccpenha/

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Artistas refugiados transformam tapumes em galerias a céu aberto em SP  https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/artistas-refugiados-transformam-tapumes-em-galerias-a-ceu-aberto-em-sp/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/09/03/artistas-refugiados-transformam-tapumes-em-galerias-a-ceu-aberto-em-sp/#respond Fri, 03 Sep 2021 18:03:48 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-03-at-15.02.56-300x215.jpeg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=333 Quem passa pela esquina das ruas Arthur de Azevedo e Antônio Bicudo, em Pinheiros, já deve ter reparado: os tons lisos e sem-graça dos tapumes de um prédio em construção deram lugar a murais coloridos com grandes rostos de crianças negras. 

Algumas usam máscaras; outras têm os cabelos trançados por mãos cuidadosas usando pulseiras. É a obra “Mães Africanas”, do artista angolano Paulo Chavonga.

Perto dali, nas proximidades da estação de metrô Fradique, outra série de murais exibe formas geométricas e rostos negros. São mais de 400 metros quadrados de pintura na avenida Rebouças e arredores. Os autores, os congoleses Israël Lavi e Shambuya, também são imigrantes que vivem em São Paulo.

Os murais fazem parte do projeto Cores do Mundo, da ONG Estou Refugiado, que insere esses imigrantes no mercado de trabalho.  A ideia é reunir artistas plásticos refugiados para pintar muros, fachadas, tapumes e outros espaços, criando galerias a céu aberto em cidades brasileiras.

Os artistas congoleses Israël Lavi e Shambuya pintam tapumes de obra em Pinheiros (Foto: Divulgação)

Segundo Luciana Capobiando, presidente da Estou Refugiado, trata-se de uma oportunidade de trabalho para esses profissionais, que foram prejudicados pela pandemia. “A iniciativa traz renovação urbana, levando para as cidades uma explosão de novas cores e formas, efervescência cultural, desenvolvimento econômico e, principalmente, oferece aos refugiados um espaço de exposição de seus trabalhos em verdadeiras vitrines urbanas”, afirma.

O projeto começou em empreendimentos da construtora Pedra Forte, primeira apoiadora do Cores do Mundo. A ONG busca outros parceiros para viabilizar a pintura de mais murais ao ar livre, com a participação de outros artistas refugiados.

Estou Refugiado: www.estourefugiado.org.br

E-mail de contato para interessados em apoiar o projeto e encomendar murais: contato@estourefugiado.org.br

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Iraniana vende pães persas em São Paulo, com recheios como tâmara, cúrcuma e geleia de cenoura https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/08/04/iraniana-vende-paes-persas-em-sao-paulo-com-recheios-como-tamara-curcuma-e-geleia-de-cenoura/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/08/04/iraniana-vende-paes-persas-em-sao-paulo-com-recheios-como-tamara-curcuma-e-geleia-de-cenoura/#respond Wed, 04 Aug 2021 16:46:58 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/WhatsApp-Image-2021-07-20-at-16.28.34-300x215.jpeg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=324 Sempre presente na mesa dos iranianos, o pão é também um alimento cheio de simbolismo no país. “No Irã, você nunca verá um pedaço de pão caído na rua. Se alguém encontrar um pão no chão, pega rápido e deixa em um lugar alto, para que ninguém pise e um passarinho ou formiga possa comer. Temos muito respeito pelo pão”.

Quem conta é Roghayeh Jamaly, 45, iraniana que vive em São Paulo e vende os pães que aprendeu a fazer em sua terra para clientes brasileiros.

Guia de turismo, ela trabalha levando brasileiros para conhecer o Irã. Com a baixa da atividade durante a pandemia, Jamaly começou a fazer pães e doces artesanais, inicialmente para presentear os amigos.

Surgiu assim o negócio Nun Jun Pães Persas, no qual vende pães com recheios como geleia de cenoura, purê de maçã, cúrcuma, tâmara, nozes e baunilha.

“Os brasileiros que não conhecem o Irã dizem que não imaginavam que dava para colocar esses ingredientes no pão”, conta. “Eles comentam que acham diferentes, leves os nossos pães.”

Nun barbari, pão salpicado com gergelim típico do Irã (Foto: Divulgação Nun Jun Pães Persas)

No cardápio, há também doces como os bolinhos aromatizados com água de rosas.

Jamaly mora no Brasil desde 2012. Veio para estudar língua portuguesa na PUC-SP e acabou ficando. “Gostei do país e do povo lindo”, afirma. 

Ela aprendeu a fazer alguns pães com sua mãe e, durante a pandemia, aprimorou as técnicas em um curso online.

Segundo Jamaly, os ingredientes usados nos preparos são de qualidade, como ovos caipiras, azeite extravirgem e mix de farelos e farinhas. “Me preocupo com a saúde dos meus clientes. E o mais importante: faço tudo com muito amor e carinho. Acho que isso dá uma energia positiva para quem come um pedaço dos meus pães.”

Nun Jun Pães Persas: www.instagram.com/nunjunpersa; (11) 95834-0812

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Refugiado sírio vende pela internet zaatar caseiro, tempero do Oriente Médio https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/refugiado-sirio-vende-pela-internet-zaatar-caseiro-tempero-do-oriente-medio/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/07/30/refugiado-sirio-vende-pela-internet-zaatar-caseiro-tempero-do-oriente-medio/#respond Fri, 30 Jul 2021 20:19:44 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/WhatsApp-Image-2021-07-30-at-17.14.55-300x215.jpeg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=314 Tomilho, em árabe, se chama zaatar. É essa planta a base do tempero de mesmo nome, um dos mais essenciais da culinária sírio-libanesa. 

Sem conseguir encontrar zaatar de qualidade com bom preço em São Paulo, o sírio Husam Hazimeh, 31, decidiu fazer o seu próprio. Recorreu à receita do pai, que tem um restaurante em Guarulhos, onde eles moram desde 2014, depois que chegaram ao Brasil como refugiados de guerra.

Surgiu então o Zatar Verde, produto feito por ele, embalado e vendido por atacado, para restaurantes, e também em porções menores, para o consumidor final (de 125 g, R$ 30, e 250 g, R$ 50). O nome é uma referência a um dos tipos do tempero. O outro é o zaatar negro, feito com melado de romã, em vez de sumac, como no caso do verde.

O sírio Husam Hazimeh, que criou o Zatar Verde (foto: Divulgação)

O sumac usado por Husam vem do Líbano e é outro ingrediente fundamental do zaatar. “É ele que vai dar um sabor azedo natural e fresco. Não é igual ao do ácido cítrico, que é químico e faz mal para o estômago”, diz. “Aqui tem sumac, mas não tem muito sabor, apenas cor, não fica gostoso e é muito caro.”

Husam conta que o zaatar foi inventado no campo, para conservar ervas para serem consumidas no inverno. “Ele reflete a resistência do povo, pois é uma comida que tem muito valor nutricional. Leva gergelim, farinha de grão de bico e de rosca, sal. Pode ter coentro, pistache quebrado, até coco ralado, mas aí fica mais doce. Alguns gostam de colocar orégano também, para amplificar o sabor do tomilho, que é uma planta da mesma família.”

O zaatar é consumido tradicionalmente com pão sírio e azeite ou na famosa esfiha com esse sabor. Também pode ser adicionado a carnes e ao molho de saladas, entre outros pratos, e entra no preparo do queijo árabe chancliche.

“Todo restaurante na Síria tem zaatar. O legal é que o zaatar de Damasco é diferente do de Aleppo, por exemplo. Em Aleppo é mais comum o zaatar negro. O verde tem mais na Palestina, no sul do Oriente Médio”, conta Husam.

Ele conta que partiu da receita do pai para testar combinações diferentes, até chegar à que ele vende hoje. “Minha mãe fala até que eu consegui melhorar um pouquinho a receita original”, diz, rindo. 

No Instagram do Zatar Verde, ele dá dicas de consumo. O produto pode ser enviado para qualquer cidade do Brasil.

Zatar Verde: zatar-verde.goomer.app e www.instagram.com/zatarverde

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SP ganha delivery de comidas africanas feitas por imigrantes https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/07/19/sp-ganha-delivery-de-comida-africana-feita-por-imigrantes/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2021/07/19/sp-ganha-delivery-de-comida-africana-feita-por-imigrantes/#respond Mon, 19 Jul 2021 21:48:07 +0000 https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/WhatsApp-Image-2021-07-19-at-18.17.39-300x215.jpeg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=303 Das muitas culinárias do mundo disponíveis em São Paulo, a dos imigrantes africanos é uma das menos difundidas. Uma chance de conhecer pratos de países como República Democrática do Congo, Angola e Costa do Marfim é acompanhar a programação do Espaço Wema (@espacowema no Instagram), um delivery de comida típica preparada por refugiados e imigrantes vindos desse continente. 

Nesta quarta (21) é a vez do Senegal, e quem cozinhará é o estilista autodidata Cheikh Gaye Seck, dono de uma loja de moda, artesanato e outros artigos africanos na praça da República.

 

O thiébou guinar, prato típico do Senegal (Foto: Salim Mhanna/Divulgação)

 

O prato é o thiébou guinar senegalês (frango ao molho com cenoura, repolho branco, mandioca, berinjela e tomate, acompanhado de arroz, hortaliças e especiarias). Há uma versão vegana —o projeto sempre oferece opção para quem não come produtos de origem animal.

Idealizado pela congolesa Hortense Mbuyi junto com a plataforma Deslocamento Criativo, que conecta refugiados e imigrantes à economia criativa na cidade, o projeto foi nomeado com uma palavra na língua suaíli: wema significa “bondade”.

Os jantares são preparados uma ou duas vezes ao mês na Ocupação 9 de Julho, no centro, e oferecidos sempre às quartas-feiras, ao preço de R$35 por prato, mais a taxa de entrega.

O senegalês Cheikh Gaye Seck, que preparará o prato desta quarta

 

A partir de agora, será possível agendar também uma experiência presencial para grupos de até 20 pessoas, na ocupação ou em residências, empresas e outros espaços. Será uma degustação com a história da comida e do país de origem do chef.

Para o delivery desta semana, é preciso reservar o pedido até as 12h do dia 21 (quarta), neste link.

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Aviso https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2020/11/09/aviso/ https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/2020/11/09/aviso/#respond Mon, 09 Nov 2020 15:24:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://babelpaulistana.blogfolha.uol.com.br/?p=299 Este blog entra em recesso porque estou em licença-maternidade. Volto em breve. Até lá!

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